Botafogo-PB goleia o CSP por 4 a 0 e vai decidir o Paraibano contra o Treze

Alvinegro faz um primeiro tempo incontestável e abre logo 3 a 0, com Fábio Neves, Warley e Thuram. Wanderley completou goleada na segunda etapa

Por GLOBOESPORTE.COM João Pessoa

O Botafogo-PB está na final do Campeonato Paraibano. Podendo perder por até um gol de diferença, o Belo não tomou conhecimento do CSP e goleou o Tigre por 4 a 0 em partida realizada na noite desta sexta-feira no Estádio Almeidão. O Alvinegro da Estrela Vermelha vai encarar na final o Treze, que se classificou apesar da derrota de hoje para o Campinense no Amigão.

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O Botafogo fez um primeiro tempo impecável e abriu 3 a 0, com gols de Fábio Neves, Warley e Thuram. Na segunda etapa, o jogo ficou morno e sem grandes chances de gol das duas partas, mas o Belo ainda marcou o quarto, com Wanderley, que entrou no intervalo.
Com a vaga na final, o Belo garante também a sua participação na Copa do Nordeste de 2014. E, como a decisão vai ser contra o Treze, que já está na Série C do Brasileiro deste ano, o Bota também está assegurado na Série D.
Botafogo massacra o CSP em 45 minutos
O que se viu em campo no primeiro tempo foi um baile do Botafogo sobre o CSP. Totalmente dono da partida, o Belo abriu o placar logo aos seis minutos, com Fábio Neves. Depois que Thiaguinho tentou driblar o goleiro Ferreira, a bola sobrou para o meia, que mandou para as redes: 1 a 0.

Botafogo vence o CSP por 4 a 0 e consegue vaga na Série D do Campeonato Brasileiro
(Foto: Richardson Gray / Globoesporte.com/pb)

Com o gol sofrido, o CSP até acordou na partida e chegou a levar algum perigo ao gol de Genivaldo, principalmente em finalizações de Robertinho. Mas o Botafogo seguia melhor e indo para cima. E aos 35 minutos o Alvinegro conseguiu o segundo gol. Doda e Celico trocaram passes e o lateral-esquerdo bateu cruzado. A bola caiu nos pés de Warley, que tocou na saída de Ferreira. Era o segundo do Belo na partida e o 14º do W9, artilheiro da competição.
O Tigre ainda tentava reagir, mas aos 45 minutos, o zagueiro Moisés acabou expulso após reclamar com a arbitragem, fazer falta dura e tentar atrapalhar a cobrança do Botafogo. Quando a falta, enfim, foi cobrada, Celico levantou na área e o zagueiro Thuram subiu mais que todo mundo, cabeceou para baixo e balançou as redes. Belo 3 a 0. Um show e a classificação para a final praticamente sacramentada ainda no primeiro tempo.
Em segundo tempo morno, Botafogo administra e marca o quarto
Nos últimos 45 minutos no Almeidão, a bola pareceu rolar apenas por protocolo. Botafogo e CSP fizeram um jogo morno, com o Tigre tentando reagir, mas encontrando muitas dificuldades e o Belo mais administrando o bom resultado conseguido no primeiro tempo.

Botafogo venceu o CSP por 4 a 0 e se classificou para a final do Paraibano
(Foto: Richardson Gray / Globoesporte.com/pb)

Os dois técnicos mexeram nos times. Ramiro Sousa, que já tinha os desfalques de Luís Paulo, Peu e Soares, precisava mandar o time para cima, mas tinha poucas opções. Durante a segunda etapa, Gegê, Leandro e Pelado entraram nos lugares de Júnior Coxinha, Carioca e Tazinho. No Belo, Fábio Neves, Doda e Thiaguinho deram vaga a Edgard, Zabotto e Wanderley.
E apesar da lentidão que tomou conta do segundo tempo, o Botafogo seguiu melhor e conseguiu o quarto gol já aos 38 minutos, com Wanderley. De cabeça, o atacante aproveitou cruzamento da direita e mandou para as redes, ampliando para o Belo e liquidando a fatura.
Com a goleada, o Botafogo se credenciou para os dois duelos contra o Treze na próxima semana. Já na segunda-feira, os dois alivinegros se enfrentam no Almeidão. Depois, na quinta, o confronto decisivo acontece no Amigão. Por ter feito melhor campanha no somatório das duas primeiras fases, o Galo joga por dois resultados iguais.

BOTAFOGO 4 X 0 CSP

Genivaldo, Ferreira, Thuram, André Lima e Celico; Hercules, Zaquel, Fábio Neves (Edgard) e Doda (Zabotto); Warley e Thiaguinho (Wanderley).	Ferreira, Rhair, Moisés, Suéliton e Márcio; Mattheus, Jônatas, Tazinho (Pelado) e Robertinho; Carioca (Leandro) e Júnior Coxinha (Gegê).
Técnico: Marclo Vilar.	Técnico: Ramiro Sousa.
Gols: Fábio Neves aos seis, Warley aos 35, Thuram aos 47 minutos do 1º tempo. Wanderley aos 38 minutos do 2º tempo.
Cartões amarelos: Zaquel, Celico (Botafogo); Rhair, Moisés (CSP).
Cartão vermelho: Moisés (CSP).
Local: Estádio Almeidão, em João Pessoa-PB. Competição: Campeonato Paraibano 2013 (jogo de volta da semifinal). Arbitragem: João Bosco Sátiro, auxiliado por Márcio Freire e Felipe Messias.

Treze perde por 1 a 0 do Campinense, mas está classificado para a final

Alvinegro vai disputar contra o Botafogo a final do Campeonato Paraibano. Campinense, por sua vez, fica sem calendário para o resto de 2013

Por GLOBOESPORTE.COM Campina Grande

O Treze está classificado para a final do Campeonato Paraibano de Futebol. Depois de segurar o jogo durante 90 minutos, o time ainda levou um gol do Campinense nos acréscimos do segundo tempo. Mas nem mesmo a derrota por 1 a 0 foi capaz de atrapalhar a festa trezeana. Em jogo realizado na noite desta sexta-feira, no Estádio Amigão, em Campina Grande, o Galo eliminou o Rubro-Negro e segue vivo na luta pelo seu 16º título estadual.
O gol da vitória raposeira saiu dos pés de Selmir, mas apenas aos 46 minutos da etapa final. O time raposeiro aos 48 ainda tentou no desespero um segundo gol, que o classificaria, mas não conseguiu. No minuto seguinte o jogo acabava e começava a festa dos galistas.

Campinense tentou o gol desde o início, mas só fez um (Foto: Magnus Menezes / Jornal da Paraíba)

Já o campeão do Nordeste se vê sem calendário para o resto do ano. Sem o título estadual, a Raposa não tem vaga na Série D do Brasileirão e agora vai passar oito meses sem futebol profissional. O time não vai poder nem mesmo defender o título nordestino conquistado neste ano.
Na final do Campeonato Paraibano, o adversário vai ser o Botafogo, que em João Pessoa goleou o CSP por 4 a 0 e conquistou a vaga. É a reedição da final de 2006, quando o Galo foi campeão e o Belo vice.
Noite inspirada do goleiro trezeano
Necessitando vencer o rival Treze por diferença de dois gols, o Campinense foi para cima. Mas nas vezes que chegou em frente ao gol, Éder salvou o Galo. Na primeira, Luiz Paulo avançou em velocidade e chutou no ângulo. Éder defendeu.

Galo está na final e Raposa fica sem calendário
(Foto: Magnus Menezes / Jornal da Paraíba)

Em outro bom momento do jogo, o Campinense quase abriu o placar. Jéfferson Maranhense roubou a bola e tocou para Luiz Paulo. O atacante girou e chutou forte para outra grande defesa do goleiro Éder. A Raposa continuou com mais posse de bola, mas o jogo foi mesmo para o intervalo sem gols.
Gol no final não salva a Raposa
Com mudanças, o Campinense voltou para o tudo ou nada. O time passou a jogar com três atacantes com a entrada de Selmir no lugar do meia Ricardo Maranhão. A pressão rubro-negra aumentava e em menos de dez minutos o goleiro alvinegro Éder fez mais três grandes defesas. O jogo ganhou mais emoção. O técnico Oliveira Canindé fez outra mudança. Ele colocou Bismarck no lugar de Jéfferson Maranhense.
No primeiro lance, Bismarck quase marcou depois de uma cobrança de escanteio. A bola sobrou para o meia, que chutou forte e outra vez o camisa 1 do Treze segurou o placar.
Mas o time alvinegro jogou com inteligência. Sentindo a pressão, Vica decidiu proteger a retaguarda. Ele trocou o meia Daniel Costa pelo volante Felipe Alemão. Em seguida, colocou Roberto no lugar do lateral David Modesto.
Aos 46 minutos, Selmir ainda marcou. Fez 1 a 0, mas ainda faltaria um. O clube ainda teve dois minutos de abafa, em que Pantera chegou a subir ao meio de campo, mas o Galo segurou a pressão.

Galo segurou o resultado e ficou na retranca no segundo tempo (Foto: Magnus Menezes / Jornal da Paraíba)

Náutico monta time com um novato e três atacantes para estreia na Série A

João Filipe, apresentado na última quinta-feira, já vai para o jogo; Na frente, Rogério terá a companhia de Elton e Caion para enfrentar o Grêmio

Por Lucas Liausu Recife

Artilheiro Elton está de volta ao time titular do Timbu
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

O Náutico não terá um meio-campo ofensivo de origem para a estreia na Série A do Campeonato Brasileiro, contra o Grêmio. Na manhã desta sexta-feira, o técnico Silas fez uma movimentação com o time titular alvirrubro e voltou a montar a equipe com três volantes e três atacantes.
A grande novidade para enfrentar o Grêmio é a estreia do zagueiro João Filipe, que foi apresentado na última quinta-feira e já começa a Série A jogando. Ele entra na vaga de Alemão. O outro zagueiro contratado junto ao São Paulo, Luiz Eduardo - que agora passa a ser chamado de Luiz Félix - ficará de fora da viagem. Por não ter feito muitos jogos na temporada, o técnico Silas resolveu esperar mais para promover sua estreia.
As outras duas mudanças no time titular em relação ao que atuou no amistoso contra o Sporting são no setor ofensivo. O meia Giovanni Augusto e o atacante Adeílson deixam o time por opção do treinador para as entradas dos atacantes Caion e Elton.
Assim, o time do Náutico para o jogo contra o Grêmio deve ter Felipe; Maranhão, João Filipe, Luís Eduardo e Josa; Elicarlos, Rodrigo Souto e Martinez; Caion, Rogério e Elton.
Apesar dos três atacantes, o técnico Silas não considera a formação ofensiva. Pelas análises que fez, ele não acredita que o seu time fique vulnerável.
- Não acho que a gente fique ofensivo. A base dessa formação é preencher todos os espaços do campo. Eles já demonstraram taticamente que não ficam vulneráveis quando jogam desta maneira.

Sandro Barbosa é o novo treinador do Santa Cruz para a Série C

Ex-zagueiro trabalhou no Arruda como auxiliar-técnico de Zé Teodoro e havia deixado o clube no início do ano após desentendimento com diretoria

Por GLOBOESPORTE.COM Recife

 

Sandro Barbosa passou dois anos como auxiliar
(Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)

Após perder o técnico Marcelo Martelotte para o rival Sport, o Santa Cruz agiu rápido e confirmou a contratação de Sandro Barbosa para dirigir o time na Série C do Brasileiro. O anuncio foi feito nesta sexta-feira, no mesmo dia em que perdeu o treinador. Ele volta ao clube meses depois de deixar o cargo de auxiliar-técnico após divergências com a diretoria coral.
Estreante na função, ele explicou que foi pego de surpresa com o convite da diretoria tricolor e já acompanhou o treino desta sexta-feira, em Camaragibe, quando foi apresentado ao elenco.
- Não esperava receber esse convite. Não sonhava em ser treinador, mas sempre quis ajudar o Santa Cruz e deixei as portas abertas. Estava dormindo quando ligaram para mim.
Sandro estava sem trabalho desde que deixou o Arruda no final do ano. Disse que negou propostas para trabalhar com Zé Teodoro, ex-técnico coral, e só aceitou o convite do diretor de futebol, Constantino Júnior, pela relação de torcedor que tem com o clube.

- O coração falou mais alto. Queria trabalhar como coordenador técnico, nunca como treinador. A confiança que a diretoria pôs em mim e o meu sentimento pelo Santa Cruz me fizeram aceitar o convite.
Nomes como de Vica e Oliveira Canindé eram os favoritos para o cargo, porém Constantino Júnior preferiu a solução caseira para comandar o Santa Cruz.
- Ele é um cara que conhece a filosofia do clube, tem moral e é um profissional competente. Temos a vantagem de Sandro conhecer os jogadores, então sabe o material humano que possui e deve segurar as possíveis saídas do elenco pelo respeito que tem dos atletas.

Sandro Barbosa já esteve no treino do Santa nesta sexta-feira (Foto: Lula Moraes)

Sandro Barbosa chegou ao Santa Cruz no fim de 2010 com a missão de ser diretor de futebol, mas logo desistiu da ideia e passou a ser auxiliar-técnico de Zé Teodoro. Ao lado do antigo comandante, Sandro foi bicampeão pernambucano em 2011 e 2012 e conquistou o acesso à Série C de 2012.
Ao todo, Sandro Barbosa foi auxiliar de Zé Teodoro em 91 jogos, acumulando 48 vitórias, 19 empates e 24 derrotas, com um aproveitamento de 59,7%. Sandro deixou o Santa Cruz logo após a saída de Zé Teodoro, ao término da Série C de 2012.
O ex-auxiliar e agora novo treinador disse que deixou o Santa Cruz após algumas divergências com a presidência. Em uma entrevista recente ao que chegou a questionar um balanço feito em relação ao elenco no final de 2012.

Novo técnico do Sport traça primeira meta: 'Tem que ter atitude em campo'

Marcelo Martelotte vai encontrar o grupo do Sport em Juazeiro do Norte-CE,
onde acompanha como observador a estreia do time no Brasileiro

Por Daniel Gomes Recife

 Ainda no Arruda, novo treinador do Sport fala sobre novo desafio (Foto: Daniel Gomes)

Marcelo Martelotte está de mudança. O novo endereço não é tão distante assim: A pouco mais de cinco quilômetros do Arruda. É na Ilha do Retiro, rival do Santa, que o ex-coral vai continuar seu trabalho. Mas, ainda na antiga casa, depois de acertar os últimos detalhes da rescisão contratual, Martelotte falou das expectativas em comandar o Sport.
O treinador também já defendeu o Sport como atleta. Depois de atuar como goleiro pelo Santa Cruz em 1993 e 1999, migrou para a Ilha do Retiro em 2000. O panorama e os desafios são outros da época em que era jogador, mas o técnico se mostra confiante.
-  Vou acompanhar o jogo de estreia do Sport, contra o Icasa. Vou falar pela primeira vez com o grupo lá. Tenho em mente que vai ser um grande desafio comandar o Sport, porque outros objetivos estão a caminho. O Santa Cruz está com um caminho bom para conseguir o acesso que tanto desejo.
O novo treinador rubro-negro sabe o que é preciso para oxigenar o Sport. No discurso, Martelotte está afiado.
- É claro que o Sport precisa de mudanças pontuais, mas vamos trabalhar para que o time tenha atitude dentro de campo. O Sport tem que se impor dentro de campo, porque a Série B é muito difícil. A diretoria também está ciente do projeto.
Algumas peças no elenco rubro-negro são conhecidas de Martelotte.O técnico diz saber como lidar com os atletas do grupo.
- Conheço Maurício, que comandei nas divisões de base do Palmeiras. Também Tobi e Felipe Azevedo. São jogadores de qualidade, assim como vários no elenco do Sport. Sabemos da qualidade e do potencial que o grupo atual possui.
Apesar de trocar o Santa Cruz por seu maior rival em um momento em que estava em alta - Martelotte foi eleito o melhor técnico do Campeonato Pernambucano de 2013 - ele acredita que deixou as portas abertas no Arruda.
- Estou acertando minha saída, mas tudo de uma maneira bem saudável e tranquila. Acredito que estou deixando as portas abertas aqui até pelo trabalho que nós fizemos, ganhando títulos. A direção do Santa Cruz entendeu a situação.