27 de maio de 2013

Copa Rural: O Serrinha vai a Pedras de fogo e perde mais uma 
Com apenas três jogadores considerados como da equipe titular, o Serrinha vai a Pedras de fogo e enfrenta a seleção local. 


Após um bom início de jogo, onde o Serrinha criou boas oportunidades e dominou a partida boa parte do primeiro tempo, chegando varias vezes ao ataque e levando perigo a zaga do Pedras de fogo ate que em uma bela jogada do meia Luquinha o Serrinha consegue abrir o placar e ir para o intervalo do jogo vencendo a equipe local.


 Na volta ao segundo tempo o time não se manteve no mesmo ritmo e o selecionado de Pedras de fogo voltou melhor para o segundo tempo, e aproveitou os espaços cedidos pela equipe do Serrinha,  e logo aos cinco minutos do segundo tempo chega ao empate com um forte contra-ataque da equipe pedrafoguense, sem chances de defesa para o goleiro Leandro, após o empate o Serrinha se posiciona melhor em campo e tenta segura o resultado, ate que aos  40 minutos do segundo tempo a zaga não resiste ao ataque do Pedras de fogo, que arrancou em velocidade pela direita e chutou forte cruzado para o meia Nen, so encostar e virar o placar, fazendo Seleção de Pedras de fogo 2 x 1 Serrinha Sport Club 

Jogadores do Náutico lamentam os erros na 1ª derrota no Brasileirão

Para o volante Rodrigo Souto, os alvirrubros foram muito precipitados durante todo o jogo; Rogério diz que time vai precisar se organizar

Por GLOBOESPORTE.COM Recife
 
Barcos contra o Náutico (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
 
Jogadores acreditam que todos os jogos serão
difíceis (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
Ainda em reformulação após a disputa do Campeonato Pernambucano, o Náutico entrou em campo para um difícil compromisso contra o Grêmio e acabou amargando a derrota em sua estreia na Série A do Campeonato Brasileiro de 2013. O placar de 2 a 0 em favor dos gaúchos deixou os jogadores do Náutico abatidos.
- Vamos ter que nos organizar agora para conseguir os três pontos. Teremos sempre jogos difíceis e vamos ter que encarar - comentou o atacante Rogério, que não conseguiu apresentar um bom futebol em Caxias do Sul.
Um dos jogadores mais experientes do Náutico, o volante Rodrigo Souto classificou a equipe alvirrubra como precipitada durante os 90 minutos. Segundo ele, as dificuldades já eram esperadas pelo elenco.
- Não podemos cometer os mesmos erros daqui para a frente. Fomos precipitados e acabamos errando alguns passes. Forçamos o jogo e eles tinham jogadores altos. A gente sabia que ia ser difícil e o placar foi justo. Nós erramos muito.
O Náutico deixa Caxias do Sul ainda na noite deste domingo com destino a Porto Alegre. A delegação deixa a capital gaúcha no início da tarde da segunda-feira, com chegada no Recife prevista para às 19h.

Icasa bate Sport em jogo marcado por duas polêmicas num só pênalti

Marca da cal estava 1,50m adiantada, causando protesto do goleiro rubro-negro Magrão. Para Leão, lance foi fora da área e não houve infração

Por GLOBOESPORTE.COM Juazeiro do Norte, CE
Na estreia no Campeonato Brasileiro da Série B, o Icasa fez valer o mando de campo e venceu o Sport pelo placar de 2 a 1, no Romeirão, mas debaixo de reclamações e polêmicas. O primeiro gol, de Elanardo, saiu após um pênalti bastante contestado. O zagueiro Oswaldo não teria cometido a infração no atacante Adalgísio Pitbull e os jogadores ainda reclamaram que o lance teria sido fora da área. Também houve protesto após a cobrança. O goleiro Magrão alertou que a marca do pênalti estava alterada. Uma medição feita no intervalo de jogo comprovou que ela havia sido pintada a 9,50m do gol, quando a regra da Fifa exige uma distância de 11m.
- Tínhamos observado que a marca estava errada e falamos para o árbitro, mas não mudou nada - reclamou o camisa 1 do Sport.
Nenhuma das duas equipes apresentou um bom futebol mas o Icasa fez o suficiente para segurar o resultado e garantir a vitória. Missão facilitada pela expulsão do zagueiro Maurício aos 19 minutos do segundo tempo. O Icasa ampliou o placar aos 33 minutos, com Leandro. O gol rubro-negro, marcado por Marcos Aurélio saiu apenas nos acréscimos.

Icasa x Sport Brasileirão Série B Romeirão (Foto: Normando Sóracles/Agência Miséria de Comunicação)

Jogadores comemoram primeiro gol do Icasa  (Foto: Normando Sóracles/Agência Miséria de Comunicação)

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O time do Sport foi acompanhado com atenção pelo novo técnico rubro-negro que avaliou os novos comandados de uma das cabines do Romeirão. Martelotte já estará à frente do time na próxima partida do Leão, na terça-feira, contra o ABC, na Ilha do Retiro. Já o Icasa vai até Natal, enfrentar o América-RN, também na terça. Os dois jogos acontecem às 19h30m (de Brasília).
O pênalti cheio de polêmicas
Depois de uma semana agitada na Ilha do Retiro, com mudança no comando técnico, cobranças e agressões de torcedores, o time do Sport entrou em campo sob pressão. Os jogadores iniciaram o jogo cometendo muitos erros de passes. O Icasa aproveitou o mau momento do adversário e tomou as iniciativas ofensivas, mas sem levar muito perigo à meta do goleiro Magrão. Tanto que o primeiro chute a gol foi em uma cobrança de pênalti aos 28 minutos. A penalidade, apontada pelo auxiliar e validada pelo árbitro João da Nóbrega, revoltou os rubro-negros. O zagueiro do Sport Oswaldo se chocou com Adalgísio Pitbull próximo à entrada da área, gerando polêmica tanto pela infração, quando pelo local. Na cobrança, Elanardo bateu com categoria, marcando o primeiro gol do Icasa. O goleiro rubro-negro Magrão reclamou com razão do local da marca da cal, comprovada depois que estava 1,50 adiantada.
O próprio Elanardo quase complicou a situação do time da casa ao tentar cortar um lançamento do Sport. O chute passou perigosamente perto do gol de Camilo. O Sport também criou suas oportunidades, principalmente com Felipe Azevedo, o jogador mais participativo do Leão no jogo. Primeiro, ele arriscou de longe. O chute chegou a enganar a torcida, mas balançou a rede pelo lado de fora. Em seguida, deu um bom passe para Nunes, que desperdiçou a oportunidade. Já no fim do primeiro tempo, Azevedo, mais uma vez, tentou para o gol em uma jogada individual.
Com um a mais, Icasa garante resultado
O Sport voltou para o segundo tempo sem conseguir melhorar o desempenho em campo. E a situação ficou ainda mais difícil aos 19 minutos, quando Maurício segurou Pitbull na entrada da área e foi expulso de campo. Com um a mais, o Icasa ficou à vontade na partida e conseguiu chegar aumentar o placar aos 33 minutos, com Leandro aproveitando o rebote de Magrão, após chute perigoso de Chapinha.
Na sequência, Chapinha desperdiçou outra grande chance para o Icasa, que poderia ter ampliado o placar. Nos minutos finais, o time da casa se mostrou satisfeito com o resultado e ficou apenas tocando a bola, aguardando o apito final. O Sport ainda conseguiu chegar ao gol de honra aos 46 minutos. Marcos Aurélio aproveitou uma falha de Da Silva e diminuiu a diferença no Romeirão.

Sandro Barbosa: 'O Santa Cruz terá a minha cara quando era jogador'

Estreante na função, novo técnico tricolor explica que preza por força e velocidade e diz que vai tentar convencer atletas assediados a ficarem

Por Lula Moraes Recife
O zagueiro Sandro teve uma carreira de sucesso e foi idolatrado em clubes como Sport, Santos, Botafogo e Santa Cruz. Como coordenador técnico demonstrou a mesma competência dos tempos de jogador e montou a base tricampeã pernambucana do Santa Cruz. Agora, o treinador Sandro Barbosa terá que provar mais uma vez a sua capacidade profissional liderando o Tricolor no Brasileiro da Série C. Estreante na função, ele terá a responsabilidade de manter o restrospecto vitorioso dos seus antecessores.

Sandro Barbosa, auxiliar-técnico do Santa Cruz (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
 
Sandro Barbosa diz que tem filosofia parecida com a de Zé Teodoro (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
- Zé Teodoro e Marcelo Martelotte fizeram grandes trabalhos no Santa Cruz. Eu fui o responsável pela vinda deles ao Arruda e sei das consequências que os títulos deles exigem. Mas a minha responsabilidade é a mesma de quando me aposentei e virei dirigente. Aliás, a situação está melhor, pois os jogadores recebem praticamente em dia, o clube ganhou estrutura e por isso espero fazer um bom trabalho novamente.
Dos técnicos responsáveis pelos três títulos consecutivos, Sandro tem maior afinidade profissional com Zé Teodoro. Tanto que a filosofia futebolística do novato é bastante influenciada pelo comandante das campanhas de 2011 e 2012.
- Tenho uma mentalidade muito parecida com a de Zé Teodoro. Gosto de time de pegada, que se entrega em campo. Discordo dos que falam que ele é defensivo, pois tivemos vários exemplos no qual colocamos a equipe para frente. Tenho essa afinidade com ele e acho que o Santa Cruz terá a minha cara quando era jogador. Prezo por força e velocidade - disse o treinador, que também revelou ter preferência por jogadores versáteis.
Sandro disse que avaliará o grupo juntamente com o auxiliar William Rodrigues e espera convencer alguns atletas assediados por outros clubes a continuar no Arruda.
- Esse assédio é o resultado do sucesso que tivemos na temporada. Ninguém procuraria nossos jogadores se tivéssemos fracassado no campeonato. Então prefiro que sondem e tentem contratar nossos atletas, pois significa que estamos jogando bem. Vou analisar as condições do clube para mantê-los , com o intuito de ajudar nesse sentido.

Raio-X da final: artilharia é um duelo à parte entre Botafogo-PB e Treze

Warley e Tiago Chulapa brigam pela artilharia do Paraibano. No entanto, botafoguense leva a melhor: tem 14 gols, dois a mais que o trezeano

Por Expedito Madruga João Pessoa
Quando Botafogo-PB e Treze entrarem em campo nesta segunda-feira não estará em jogo apenas a primeira partida da decisão do Campeonato Paraibano. Um duelo à parte promete esquentar ainda mais a final e, por que não, acirrar a rivalidade entre os dois times. O fato é que além da taça, botafoguenses e trezeanos também brigam para saber com quem ficará a artilharia da competição.
Por enquanto, o Belo leva vantagem. O melhor ataque do Campeonato Paraibano até aqui fez de Warley o artilheiro isolado da competição, com 14 gols. Que poderiam ser bem mais, não fossem os quatro pênaltis perdidos pelo W9 ao longo da disputa. Mas o discurso do experiente atacante, de 35 anos, segue a linha do politicamente correto.

Botafogo-PB venceu o Treze por 4 a 3 em jogo emocionante no Estádio Amigão (Foto: Magnus Menezes / Jornal da Paraíba) 
 
Warley comemora gol do Botafogo no jogo contra o Treze, logo no início do campeonato
(Foto: Magnus Menezes / Jornal da Paraíba)
- A artilharia não é o objetivo. Quero mesmo é ser campeão pelo Botafogo. Se as duas coisas vierem, tudo bem. Mas posso dizer que o mais importante é levantar a taça - disse, com a cumplicidade de quem já fez a dobradinha no ano passado - foi campeão e artilheiro do Campeonato Paraibano com 22 gols, defendendo o Campinense.

Na cola de Warley está o trezeano Tiago Chulapa. Com 12 gols marcados até aqui, o atacante de cabelo moicano também prefere o título - como não poderia ser diferente. Assim como o seu rival na corrida pela artilharia, Chulapa também poderia ter alguns gols a mais, não tivesse sido poupado de alguns jogos na segunda fase, quando o Treze já estava classificado.
- O Treze vem subindo de produção e todos têm a responsabilidade de marcar gols e ajudar o time. O mais importante é ver quem fica com a taça no final. E o Treze está preparado para isso, independente de quem vá ser o artilheiro - disse Tiago Chulapa, seguindo a linha de Warley.

Tiago Chulapa, do Treze, em jogo contra o Atlético-PB (Foto: Magnus Menezes / Jornal da Paraíba)
 
Com dois gols a menos, Tiago Chulapa ainda tem chances de desbancar Warley na artilharia
(Foto: Magnus Menezes / Jornal da Paraíba)
Com quatro gols a menos do que Warley, outro trezeano tem, ao menos em teoria, chance de terminar como artilheiro. O meia Daniel Costa já marcou 10 gols, a maioria de bola parada. Cobrador oficial de pênaltis do Galo, ele pode até encostar na disputa, mesmo reconhecendo que a briga deve ficar entre os dois atacantes.
- Deixa esse negócio (de artilharia) para eles. Quero ajudar o Treze a ser campeão. Só isso - emendou o apoiador, um dos ídolos da torcida.
Já o vice-artilheiro do Botafogo, Wanderley, acabou perdendo a posição de titular na reta final do Campeonato Paraibano. Ainda assim, espera ajudar o time nas finais contra o Treze, como fez no jogo de volta contra o CSP.
- Nessa hora todo mundo tem que ajudar. Quem entrar em campo precisa dar a sua contribuição. Entrei contra o CSP e consegui fazer um golzinho, que fechou a nossa vitória - lembra Wanderley, que já balançou as redes oito vezes no Estadual.

Botafogo-PB festa com a torcida (Foto: Richardson Gray/Globoesporte.com)
 
Torcida do Botafogo foi a que mais comemorou neste campeonato: 58 gols, contra 46 do Treze
(Foto: Richardson Gray/Globoesporte.com)
Em termos de números, o Botafogo leva uma boa vantagem: já marcou 58 gols, contra 46 gols do Treze. Mas os dois times foram bem parecidos na hora de distribuir esses gols - no Belo, 15 jogadores diferentes já marcaram no Campeonato Paraibano; e no Treze, 14 jogadores chegaram ao gol adversário.
Nas finais que começam amanhã, resta saber quem será o artilheiro - ou quem entrará para a história como heroi de mais um título.

Thuran, zagueiro do Botafogo-PB (Foto: Lucas Barros / Globoesporte.com/pb)
Thuram já marcou cinco vezes nesta temporada
(Foto: Lucas Barros / Globoesporte.com/pb)
Zagueiro artilheiro no Bota
Se a missão de fazer os gols é de responsabilidade dos homens de frente, o Botafogo tem um zagueiro-artilheiro que pode fazer a diferença. Thuram já marcou cinco vezes no Campeonato Paraibano e tem o mesmo número de gols de Fernando Russo, do Treze. Mas o zagueirão vai logo avisando: o principal é mesmo evitar que a bola chegue a Genivaldo.
- Não tem como ser diferente. A nossa defesa é muito boa, tem jogadores experientes. E o principal nessa hora é evitar sofrer gols. O Treze tem um ataque muito bom e precisamos tomar todo cuidado - avisou Thuram, que também deixou a sua marca na semifinal contra o CSP.
No lado trezeano, a defesa vem cumprindo esse objetivo à risca. Afinal, o Galo tem a melhor defesa do Paraibano, com apenas 20 gols sofridos. Nem por isso, os zagueiros deixam de marcar os seus golzinhos. Ênio e Negretti, por exemplo, já deixaram a sua marca nesse Paraibano.
ARTILHARIA

Botafogo
14 gols - Warley
8 gols - Wanderley
6 gols - Edgard
5 gols - Doda e Thuram
4 gols - Fábio Neves
3 gols - Celico e Thiaguinho
2 gols - Izaías
1 gol - Everton, André Lima, Michel, Hércules, Zabotto e Ferreira
Treze
12 gols - Tiago Chulapa
10 gols - Daniel Costa
5 gols - Fernando Russo
4 gols - Téssio
3 gols - Birungueta
2 gols - Mazinho, Manú e Evandro Russo
1 gol - Ênio, Charles Vagner, Negretti, Victor Hugo, Ramon Zanardi, Sapé e Kauê
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Raio-X da final: números apontam equilíbrio entre Treze e Botafogo-PB

Galo tem a melhor defesa do Paraibano, mas terá pela frente o melhor ataque do Botafogo. Decisão reúne o melhor visitante e o melhor mandante

Por Cadu Vieira João Pessoa
Uma palavra pode definir as campanhas de Botafogo-PB e Treze até aqui no Campeonato Paraibano: equilíbrio. O Belo foi o campeão da primeira fase, com o Galo na sua cola, apenas dois pontos atrás. Na segunda fase, o Alvinegro de Campina Grande foi melhor, com três pontos a mais que o rival da capital.

Botafogo-PB x Treze (Foto: Magnus Menezes / Jornal da Paraíba)
Treze e Botafogo-PB já se enfrentaram quatro vezes: duas vitórias do Belo, uma do Galo e um empate
(Foto: Magnus Menezes / Jornal da Paraíba)
Se por um lado o time de João Pessoa é disparado dono do melhor ataque da competição, o seu oponente tem a defesa mais consistente. O Botafogo tem o artilheiro e o Treze tem o vice e o terceiro colocado. Essas circunstâncias colocam Belo e Galo como os melhores times da competição, que, em dois jogos na próxima semana, vai apontar o grande campeão paraibano de 2013.
O Botafogo tem 64,4% de aproveitamento, contra 62,2% do Treze. Mas na final, vantagem é do Galo
Os números absolutos até apontam uma leve superioridade do Botafogo. Em 30 jogos até aqui, o Belo somou 58 pontos contra 56 do Treze, o que lhe confere um aproveitamento de 64,4% contra 62,2% do Galo. Acontece que na junção das duas primeiras fases, o Alvinegro de Campina Grande foi superior (53 a 52) e, por isso, vai jogar por dois resultados iguais na final e fazer a segunda partida em casa. O Bota só voltou à frente do rival nas semifinais, quando venceu as duas partidas contra o CSP, enquanto o Treze venceu uma e perdeu outra contra o Campinense.
Botafogo e Treze são os times que mais venceram neste Paraibano. Os dois estão empatados no topo, com 17 vitórias. O desempate na pontuação geral aparece no número de vezes em que ambos saíram de campo com o placar igual: o Belo empatou sete e o Galo cinco. O Alvinegro da capital é ainda a equipe que mais deu trabalho aos adversários, tendo sido derrotada apenas seis vezes. Já o Alvinegro da Borborema caiu diante do oponente em oito oportunidades. No confronto direto, a vantagem também é do Bota, que venceu o Treze em duas partidas e perdeu uma, tendo acontecido ainda um empate.

Treze, time da semifinal (Foto: Magnus Menezes / Jornal da Paraíba)
Treze já venceu oito vezes como visitante, três delas
jogando em João Pessoa
(Foto: Magnus Menezes / Jornal da Paraíba)
No confronto ataque contra defesa, mais um duelo acirrado entre os dois. Dono do melhor ataque da competição, o Botafogo marcou 58 gols (média de 1,93 por partida) contra 46 do Treze (1,53 de média). Mas lá na defesa o Galo dá o troco. O time de Campina Grande sofreu apenas 20 gols, enquanto que o Belo teve a sua defesa vazada 27 vezes.
No quesito goleadas, o Botafogo foi o algoz mais impiedoso neste Paraibano. Ainda na 12ª rodada da primeira fase, o Belo humilhou o Cruzeiro de Itaporanga, fazendo 9 a 2. O Alvinegro da Estrela Vermelha ainda conseguiu outros dois placares elásticos, quando venceu o Paraíba de Cajazeiras por 5 a 0 na sexta rodada da primeira fase e o CSP por 4 a 0 no último jogo da semifinal. Mas o Treze goleou mais vezes. E conseguiu a inusitada sequência de três vitórias por 4 a 0. Da quarta à sexta rodada da primeira fase, o Galo bateu o Nacional de Patos, o Auto Esporte e o Atlético de Cajazeiras, todos pelo mesmo placar. E na sequência, fez mais quatro no CSP e venceu por 4 a 2. O time do Bairro São José ainda goleou o arquirrival Campinense. Logo depois que a Raposa conquistou o título da Copa do Nordeste, o Alvinegro mandou mais um 4 a 0, completando a sua lista de goleadas aplicadas neste Estadual.

Jogadores do Botafogo-PB comemoram classificação para a final (Foto: Richardson Gray / Globoesporte.com/pb)
Jogadores do Botafogo-PB comemoraram a vaga
na final após duas vitórias contra o CSP
(Foto: Richardson Gray / Globoesporte.com/pb)
Em casa ou fora?
Botafogo e Treze vão decidir o título do Paraibano em duas partidas. E o critério do mando de campo pode ser determinante nesta decisão. O primeiro jogo está marcado para a próxima segunda-feira, no Estádio Almeidão. E jogando em João Pessoa, com o apoio da sua torcida, o Belo venceu 10 dos 15 jogos que fez e perdeu apenas uma vez: para o Campinense, por 4 a 1, na 10ª da segunda fase. Já o Galo é o visitante mais indigesto deste Estadual. Foram oito vitórias como visitante, três delas em João Pessoa, mas na Graça, contra Auto Esporte e CSP (duas vezes).
Para o jogo da volta, que acontece na quinta-feira no Amigão, os números mudam um pouco. O Treze venceu nove das suas partidas em casa e perdeu quatro vezes, uma delas para o Botafogo, por 4 a 3, na terceira rodada da primeira fase. Do outro lado, o Belo, como visitante, conseguiu sete vitórias. Vale lembrar que nas duas vezes em que enfrentou o Auto Esporte e nas quatro em que encarou o CSP, o Botafogo jogou sempre em João Pessoa, sendo que foi o mandante em três desses jogos e 'visitante' nos outros três. O mesmo aconteceu com o Galo nas quatro partidas em que enfrentou o Campinense no Amigão: cada um foi o mandante em dois jogos.